Finalmente entendi, eu não preciso de um namorado

Esse foi o primeiro ano da minha vida “adulta” em que não tive um companheiro ao meu lado. Confesso que foi difícil me acostumar a ser completamente independente. Senti falta de dormir de conchinha, de ter alguém do lado num domingo chuvoso, de ter companhia pra festa de família. Mas nessa retrospectiva do ano, percebi que eu também não senti falta.

Eu não senti falta de um namorado pra me abraçar apertado.
pra dizer que me ama.
pra perguntar como foi o meu dia no trabalho.
pra ouvir meus pesadelos às 3h.
pra me buscar/levar nos lugares.
pra fazer companhia aos finais de semana.
pra me apoiar nos meus jogos de vôlei.
pra acompanhar previsões astrológicas.
pra compartilhar a conta do Netflix.
pra fazer viagem romântica com direito a fondue e vinho.
pra ir ao cinema.
pra ficar de preguiça na cama/sofá.
pra cuidar de mim e me levar pra casa quando eu bebo demais.
pra me deixar experimentar a comida que eu não pedi e comer o resto da minha.
pra se preocupar quando eu me machuco.
pra me motivar a sair de casa quando eu não tenho forças nem pra sair da cama.
pra fazer passeios turísticos.
pra dividir quarto de hotel.
pra ouvir meus dramas e aguentar minha tpm.
pra se preocupar quando eu tô fora de casa tarde à noite.
pra reparar na minha roupa/cabelo/sapato/unha.
pra dizer que eu consigo quando eu acho que não sou boa em nada.
pra me fazer acreditar que o ano que vem vai ser melhor do que o que passou.
e pra, finalmente, agradecer por todos os momentos maravilhosos desse estranho 2016.

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